Áspero Amor
Áspero amor, violeta coroada de espinhos...
Arbusto entre tantas paixões erguidas,
Lança das dores, coroa da ira,
Por quais caminhos e como te dirigiu a minha alma?
Por que precipitaste teu fogo doloroso,
Repentinamente, entre as folhas frias do meu caminho?
Quem te ensinou os passos que te levaram a mim?
Que flor, que pedra, que fumaça mostraram minha casa?
A verdade é que tremeu a noite ,
A aurora encheu todas as taças com seu vinho
E o sol estabeleceu sua presença celeste,
Enquanto o amor me cercava sem trégua,
Até que padecendo-me com espadas e espinhos,
Abriu meu coração num caminho ardente.
Pablo Neruda
Áspero amor, violeta coroada de espinhos...
Arbusto entre tantas paixões erguidas,
Lança das dores, coroa da ira,
Por quais caminhos e como te dirigiu a minha alma?
Por que precipitaste teu fogo doloroso,
Repentinamente, entre as folhas frias do meu caminho?
Quem te ensinou os passos que te levaram a mim?
Que flor, que pedra, que fumaça mostraram minha casa?
A verdade é que tremeu a noite ,
A aurora encheu todas as taças com seu vinho
E o sol estabeleceu sua presença celeste,
Enquanto o amor me cercava sem trégua,
Até que padecendo-me com espadas e espinhos,
Abriu meu coração num caminho ardente.
Pablo Neruda
A Post in Progress ...veja aqui e participe.
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5 comments:
Que beleza de flor de cactus!
Muito bonito também o poema!
Bjs.
Oi, Ví
Linda essa imagem em composição com o poema de Neruda.
Bjs
Vi,
linda e MUITO bela e áspera participação!
Parabéns, e obrigado por estar nessa!
Bjs
muito interessante
Não há quem não goste de uma flor de cactus. Essas plantas meio esquisitas, meio nervosas e intocáveis. Mas suas flores são sempre como uma lição, de que as aparências enganam.
Beijo
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